Agência Assembleia
A Assembleia Legislativa, através da sua Comissão de
Administração Pública, Seguridade Social e Relações do Trabalho,
promoveu, nesta terça-feira (29), reunião de trabalho na qual foi
discutido o Plano Geral de Cargos e Carreiras dos funcionários públicos
estaduais.
Elaborado pelo Governo do Estado, o Plano foi encaminhado a
Assembleia no mês passado e, atualmente, está aguardando parecer da
Comissão de Constituição e Justiça da Casa.
De acordo com a proposta, o governo estadual pretende investir, nos
próximos quatro anos, R$ 1,5 bilhão, beneficiando aproximadamente 88 mil
funcionários, sendo cerca de 61 mil da ativa e 26 mil inativos
(aposentados e pensionistas previdenciários).
A reunião de trabalho foi solicitada pelo deputado Bira do Pindaré
(PT), que é membro titular da Comissão de Administração, e contou com as
participações de representantes de diversas classes do funcionalismo
público estadual.
“Depois que receber o parecer jurídico da CCJ, a proposta seguirá
para a Comissão de Administração, da qual sou membro. Esta reunião, além
de ser o momento oportuno para que os funcionários públicos estaduais
exponham suas avaliações, também nos dará subsídios para que,
posteriormente, possamos apresentar mudanças a serem implementadas no
referido Plano”, explicou Bira do Pindaré.
Todos os representantes das várias categorias do funcionalismo
público estadual foram unânimes ao afirmar que o Plano de Cargos e
Carreiras proposto pelo Governo do Estado não contempla os anseios dos
servidores.
“Este Plano, em nada, beneficia os policiais e bombeiros militares.
No ano passado, durante o movimento paredista, pleiteávamos reajuste
salarial de 30%. O governo nos prometeu que, este ano, iria nos
beneficiar com um bom reajuste. No entanto, com a atual proposta do
Plano, não estamos recebendo absolutamente nada de reajuste salarial”,
avaliou o presidente da Associação de Bombeiros Militares do Maranhão e
diretor da Associação de Servidores Públicos Militares do Maranhão, Jean
Marry.
Já o presidente da Associação dos Fiscais Agropecuários do Maranhão,
Francisco Saraiva, destacou que o Plano é vago em vários momentos,
deixando os trabalhadores sem saber ao certo o verdadeiro percentual de
reajuste salarial. “Nós, Fiscais, ainda não sabemos em qual nível
estamos enquadrados”, disse.
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